quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

INICIAÇÃO CIENTÍFICA


ATENÇÃO ASTRONAUTA!

BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

ORIENTADOR: ALFREDO SUPPIA

PROJETO: LEFCAV – LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM FICÇÃO CIENTÍFICA AUDIOVISUAL
http://lefcav.blogspot.com

ATRIBUIÇÕES DO BOLSISTA:
- MANUTENÇÃO DO SITE OFICIAL DO LEFCAV
- APOIO À ORGANIZAÇÃO DE SIMPÓSIO EM 2011
- SUBMISSÃO DE PAPER RESULTANTE DE PESQUISA SOBRE FICÇÃO CIENTÍFICA AUDIOVISUAL (2011, FINAL DO PERÍODO)
- APRESENTAÇÃO DE PAPER NO SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFJF (2011, FINAL DO PERÍODO)

SE A FORÇA ESTÁ COM VOCÊ E TOPAS A PARADA, VENHA FAZER UMA ENTREVISTA DIA 7/12, TERÇA-FEIRA, ÀS 14h NA SECRETARIA DO IAD. TRAGA UM CV E PORTFÓLIO, SE HOUVER. SE JÁ TRABALHOU OU VEM TRABALHANDO EM ALGUMA PESQUISA RELACIONADA A FICÇÃO CIENTÍFICA, MOSTRE TAMBÉM. DÚVIDAS ENTRE EM CONTATO PELO E-MAIL alfredo.suppia@ufjf.edu.br

SAUDAÇÕES VULCANAS
ET-TELEFONE-MINHA CASA.

sábado, 6 de novembro de 2010

Programação Bordas Fora II: Cinema de Bordas em Juiz de Fora, 9 a 11/11/2010



imagem: Testemunha Oculta

BORDAS FORA II
Cinema de Bordas em Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora
De 9 a 11 de novembro de 2010

Universidade Federal de Juiz de Fora
Pró-reitoria de Cultura
Museu de Arte Murilo Mendes
Instituto de Artes e Design

Informações pelos fones: (32)2102-3350 (IAD-UFJF) / (32) 3229-7090 (MAMM) /
(32) 2102-3964 (Pró-Reitoria de Cultura-UFJF)

PROGRAMAÇÃO

Dia 9 de novembro – terça-feira
Local: Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM)

20h
Abertura
Sessão “Amor & Ódio”, seguida de debate com o cineasta Rodrigo Brandão, Prof. Dr. Lúcio Reis (Faeesla) e Prof. Dr. Rogério Ferraraz (UAM). Mediação: Prof. Dr. Alfredo Suppia (UFJF).

Ninguém deve Morrer (2009). Palmitos (SC), 30 min.
Direção & roteiro: Peter Baiestorf. Elenco: Gurcius Gewdner, Lane ABC, Rogorowsky, Daniel Villa Verde, André Honey, André Luiz, Jorge Timm, Ljana Carrion, Coffin Souza, Cristian Verardi, Insekto, Elio Copini, Minuano, E. B. Tonioli, PC, Wender Zanon, Nenê, Alejandro Gutierrez, Wanderley Jurandir & Petter Baiestorf.
Sinopse: Para mudar a vida, o pistoleiro Ninguém decide largar tudo o que sempre considerou importante: a mulher amada, o grupo de amigos cineastas-assassinos-de-aluguel, e o boi de estimação. No entanto, antes de se redimir precisará enfrentar a fúria de seus antigos comparsas em um faroeste musical que reúne o maior elenco de astros do underground brasileiro.

A Maleta (2010). Juiz de Fora (MG), 15 min.
Direção & edição: Rodrigo Brandão. Efeitos especiais: Davidson Lopes. Roteiro: Gabriel Fonseca, Rodrigo Brandão, Weiller Vilela. Elenco: Weiller Vilela, Wollas Marçal, Gabriel Fonseca & Juliano Gomes.
Sinopse: Pessoas matam e morrem pela maleta. Mas o que de fato ela carrega? Um homem tentará evitar que ela caia em mãos erradas, mesmo que para protegê-la seja preciso deixar um rastro de sangue. Uma produção que simboliza o destino não questionável e o fanatismo cego.

O Lobisomem da Pedra Branca (1982-3). Pedralva (MG), versão resumida de 30 min.
Direção: José Denízio Pereira. Produção: Cinematográfica JAM Publicidades. Produtor: José Arnaldo de Macedo. História: Sebastião Donizetti Monti de Souza. Roteiro: José Denízio Pereira. Montagem: Sebastião Donizetti Monti de Souza e José Denízio Pereira. Som: Flávio Abreu Paiva. Laboratório: Fujicolor, SP. Elenco: Luiz “Dudu” Augusto, Ana Cristina Osório, J. Marcos Bustamante, Audrei Macedo, Rogério Abreu, Vanda Souza, Davi B. Braga, Sandra Souza, Isaías de carvalho & André Braga.
Sinopse: Na década de 1930, o médico da cidade de Pedra Branca, após desilusão amorosa, cria soro que o transforma em terrível lobisomem. A fera passa a aterrorizar os moradores e os políticos locais, às vésperas das eleições municipais.

Dia 10 de novembro – quarta-feira
Local: Instituto de Artes e Design (UFJF)

19h
Palestra “Cinema Brasileiro: Entre Bordas, Margens e Periferia”
Profª. Drª. Bernadette Lyra (UAM) e Prof. Dr. Gelson Santana (UAM)

20h30
Sessão “Crime & Castigo”

Testemunha Oculta (1969-2008), São Carlos (SP), 40 min.
Produção, Roteiro & direção: José de Oliveira (“Zé Pintor”). Elenco: Carlos Martins, Bosco Moretti, José de Oliveira, Américo Talarico Junior, Zigomar e Sebastião Spaziani, Jessé Rizzo, Wilson Franco, Aristides Arruda, Vladecir Villela, José Ramires, Tânia Moleiro, Dulce Moleiro & Manoel Augusto Rodrigues.
Sinopse: O jovem Carlito é a única testemunha do assassinato de seu chefe, o Sr. Leandro, proprietário de um clube de jogatina. O que não podia imaginar era o envolvimento do chefe e sua gangue no espancamento de Adolpho, um viciado em alucinógenos, o que resultou na morte do jovem. Enquanto a polícia investiga o crime, os membros da gangue são exterminados, um a um, pelas facadas do fantasma de Adolpho. Agora, Carlito vive no limite entre a vida e a morte, como uma peça chave para a solução do caso que abalou a cidade de São Carlos.

Show Variado (2010). Recife (PE), 35 min.
Direção & roteiro: Simião Martiniano. Produtora: Página 21. Produção executiva: Claudia Moraes & Rafael Coelho. Direção de produção: Amaro Filho. Fotografia: Henrique Paiva. Direção musical & arranjos: Demétrio Rangel. Edição: Rafael Coelho. Figurino: Angela Lisboa. Cenários: Cláudia Moraes & Maira Lisboa. Maquiagem: Jô Ribeiro. Elenco: Simião Martiniano, Isis Teixeira, Gilvan Alves, Antônio Ventura, Lidiane Ataíde, João Pereira, José Manoel, Marcelo Gomes, Dayvison Luna, Hilton Garcia, Laura Taíde de Barros, Luciene Batista, Pricila Alves, Adriana Micheline, Shirley Matias & Amanda Suzy.
Sinopse: Uma série de esquetes, separados por quadros musicais com dançarinas, que envolvem comédia, artes marciais e levantamento de peso. Um doutor, a enfermeira, o delegado maluco e um halterofilista são alguns dos personagens do filme.

Peixe Podre 2 (2009). Guarapari (ES), 14 min.
Direção, roteiro & efeitos especiais: Rodrigo Aragão. Elenco: Ricardo de Souza, Kika, Walderrama dos Santos & Hermano Pidner.
Sinopse: Um sujeito que não gosta de peixe viaja para um sítio perto da praia. Mais tarde, um visitante cria uma mistura química para pescar com maior velocidade. A fórmula mata diversos peixes, que em seguida são fritos e servem de alimento a outros habitantes da localidade. Depois de algum tempo, todos se transformam em mortos vivos. Todos, menos o sujeito que não gosta de peixe...

Dia 11 de novembro – quinta-feira
Local: Instituto de Artes e Design (UFJF)

17h
Sessão “Senador Cortes Superstar”, seguida de bate-papo com o realizador Ângelo Goulart. A pequena cidade de Senador Cortes (MG) é a estrela dessa série de fábulas, cinco curtas de Ângelo Goulart com mensagem moral de tolerância e civilidade.

Aprenda a Viver, 13 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Luciana Caetano, Álvaro Espírito Santo, Paulo Cintra, Militon Bianco, Bruno Barroso, Jonatham Nascibem, Kinston Cintra, Bruno Américo, Sabrina Costa, Paula Leite, Marcelo Fernandes, Karolone Silva, Felipe Rocha, Eduardo Silva, Geraldo Ribeiro, Ramon Barcelos, Jonas Cintra, José do Carmo Jr., Ueller Martins, Jéssica Montini, Bruno Silva & Joice Arcanjo.
Sinopse: Dois jovens delinqüentes apavoram uma professora e seus alunos num banho de cachoeira. A pergunta é: até que ponto as pessoas mudam?

Diga Não, 10 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Anderson Silva, Andressa Vasconcelos, Beatriz Martins, Camila Gonçalves, Claudemira Correa, Cristina Silva, Daiana Miranda, Erick Badia, Gustavo Souza, Jeyse Arcanjo, João Afonso Portela, José Carlos Jr., Juciaria Antero, Marcelo Alcântara, Marco Nóbrega, Mayane Cruz, Nadyelaine Clementes, Nágila Silvestre, Patrick Badia, Paulo Cintra, Ricardo Luiz, Rômulo Cintra, Stefânia Rodrigues, Sueli Cruz, Tamiris Gonçalves, Taylania Oliveira, Thalis Morais, Ticiane Caetano & Vinícius Nóbrega.
Sinopse: Uma festa de jovens, regada a álcool e temperada por drogas, acaba em crime e violência. Mas o final poderia ser outro.

Eu Amo Senador Cortes, 12min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Camila Gonçalves, Claudemira Correa, José do Carmo Montan, Fabrício Nóbrega, Edivar Caetano, Militon Bianco, Lucélio Freitas, Salmo Silva, Sebastião Silva & Natalino Silva.
Sinopse: Uma adolescente insatisfeita com Senador Cortes aprende o valor da cidade depois de uma experiência marcante.

Justiça, 12 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Edivar Caetano, Gustavo Souza, José do Carmo Montan, Marco Nóbrega, Militon Bianco, Nágila Silvestre, Natalino Silva, Ricardo Luis, Salmo Silva, Sebastião Silva & Ualeson Nóbrega.
Sinopse: Jovens que testemunham um crime são perseguidos por bandidos. A justiça prevalecerá?

Preconceito, 11 min.
Direção, roteiro, câmera e edição: Ângelo Goulart. Produção: Ângelo Goulart, Militon Bianco e Luciana Caetano. Elenco: Raissa Martins, Joyce Teixeira, Stefânia Rodrigues, Paola Cristine, Daiane Brum, Karoline Souza, Sabrina Costa, Dara Pires, Lucas Rodrigues, Thalis Morais, Ricardo Luis, Glenda Oliveira, Patrick Keller, Aline Ferreira, Ernande Jacinto, Maria Izabel, Edivar Caetano, Lucélio Freitas & Luciana Caetano.
Sinopse: Adolescentes racistas hostilizam uma colega de escola por causa da cor de sua pele. Mas o preconceito será abalado por fatos da vida. O questionamento que fica é: pode a tolerância superar o racismo?

20h
Sessão “Orgulho & Preconceito”

Spiderman: the Briefcase (2007). Osasco (SP), 4 min.
Direção & roteiro: Igor Alonso, Luiz Raposo. Elenco: Leonardo Souza, Luiz Raposo, Igor Alonso, Aloísio Dionízio & Marco Raposo.
Sinopse: O roubo de uma importante valise coloca o famoso Spiderman no encalço de um bando de ladrões e assassinos.

Gato (2009). São Paulo (SP), 23 min.
Direção, roteiro & edição: Joel Caetano. Elenco: João Caetano, Joel Caetano, Cindy Lauper Maria Mancini, Janete Jennel, Ivete Zani, Luiz Carlos Batista, Mariana Zani, Davi de Almeida, Danilo Baia & Jaudir Caetano.
Sinopse: Um conto de terror e suspense sobre um homem, um gato e litros de sangue.

Spy Story (1991). Campinas (SP), 14 min.
Direção & roteiro: Pedro Daldegan. Elenco: Guilherme de Rossi, Pedro Luís Bello Daldegan, Ricardo Nori Gáudio, Rodrigo Lemes, Salvio Meirelles de Souza Pinto, Fernanda Viotti, Renato Meirelles Caiuby & Tia Uda.
Sinopse: Um espião precisa receber o microfilme de um de seus contatos, mas a contra-espionagem segue seus rastros.

Acumulada: Corra! Ainda pode dar Tempo (2005). Viçosa (MG), 21 min.
Direção & roteiro: Marcos Bonn, Fabrício Menicicci. Elenco: Renan Cacossi, Lena Rothman, Ulysses Rios, Lorena Noé, Elvis Ferreira, Luciano Quintão, Luciano Cintra, Cecília Queiroz & Devlynn Coelho.
Sinopse: Gustavinho é um jovem típico. Relapso e revoltado com o fato de não ter nada com o que se revoltar, costuma esquecer tarefas e compromissos. Em uma de suas tardes improdutivas, sonha tornar-se um milionário. Nesse momento, lembra-se de que ainda não fizera as apostas na Mega-Sena, conforme sua mãe havia pedido. Desesperado, tem apenas dez minutos para chegar à casa lotérica. Em seu percurso, no entanto, depara-se com os contratempos mais incomuns.

A Maldição de Simião (2009). Recife (PE), 15 mim.
Direção & roteiro: José Manoel. Elenco: Simião Martiniano, Dinho, Silva, Isis Farias, Graziela Góis, Gilvan Alves, Ivan Buonora, Valquiria Xavier, Izaque Henrique & Carmencita Gomes.
Sinopse: Mais um dia de trabalho chega ao fim para o camelô, diretor, ator e roteirista Simião, que se vê acossado por uma série de maldições no caminho de volta para casa. Cruzam o seu caminho uma assombração, o “coisa ruim”, um gato preto e um boiola que não quer largar do seu pé.

O Massacre da Espada Elétrica (2008). Guarapari (ES), 15 min.
Direção: Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene, Gerson Castilho. Roteiro: Gerson Castilho, Silas Oliveira, João Pedro Dutra. Elenco: Raul Lorza, Silas Oliveira, João Pedro Dutra, Gerson Castilho, Mario Barroso, Rodolfo Arrivabene, Vitor Machado, Marco Antonio Leite, Lucio Gaigher, Merielli Campi & Carolina Torres.
Sinopse: Muhamed Aki Haul é um garoto palestino obeso e desajeitado que sofre bullying na escola. No Brasil, país em mora e estuda, o menino é rejeitado de todas as formas pelos seus colegas e se torna objeto de piada e chacota. Então, o “Pequeno Mamute” resolve vingar-se das humilhações que sofre diariamente com a ajuda de seu guru, o Mestre Coruja, na forma de uma espada elétrica denominada Chewbacca.

Bordas Fora II
Cinema de Bordas em Juiz de Fora

Organização
Alfredo Suppia
Lúcio Reis Filho

Curadoria
Gelson Santana
Alfredo Suppia
Lúcio Reis Filho

Realização
Pró-Reitoria de Cultura – UFJF

Parceria
Museu de Arte Murilo Mendes - MAMM
Instituto de Artes e Design – IAD/UFJF
PPGCOM-UFJF

Agradecimentos
José Alberto Pinho Neves
Bernadette Lyra
Gelson Santana
Rogério Ferraraz
Lúcio Piedade
Iluska Coutinho
Ana Cristina Brandão
Rodrigo Brandão
Ângelo Goulart
E a todos os cineastas que colaboraram cedendo suas obras para este evento.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A marca do gênio: o suspense no cinema ainda bate palmas para a obra de Hitchcock depois de 50 anos do lançamento de 'Psicose'

por Fábio Lima
Revista da Cultura
ed. 38 setembro 2010
disponível em http://www.revistadacultura.com.br:8090/revista/rc38/index2.asp?page=cinema

A jovem loira se despe e vai ao chuveiro. A tranquilidade do banho é interrompida pela sombra de uma mulher atrás da cortina. O barulho da água dá lugar à trilha sonora Bernard Herrmann. A senhora desfere quase dez facadas e se vai. No papel de Marion Crane, Janet Leigh puxa a cortina do boxe, como se esta pudesse ajudá-la. A água leva ao ralo o sangue, que Alfred Hitchcock forjou com chocolate. A cena prossegue lentamente do olho para todo o rosto de uma Marion já sem vida, mas eternizada. Há quem jamais tenha visto Psicose e conhece a cena parodiada por Pernalonga ou em outro filme. Muitos desconhecem, por exemplo, que a cena é uma reviravolta na trama, levando à investigação do mistério no Bates Motel. Mais que isso, provocou uma reviravolta no cinema [a morte da “mocinha”] – ainda que tenha levado algum tempo. Após 50 anos do filme e 30 da morte do diretor, ele talvez fosse menos lembrado se um intelectual da Nouvelle Vague não tivesse tirado o rótulo de mero produtor. “Hitchcock hoje é considerado por muitos o maior diretor de todos os tempos, pelo trabalho crítico de resgate que Truffaut [François] arquitetou com a sua monumental entrevista (que virou livro, em espanhol, El cine según Hitchcock). Lógico que, com isso, não digo que Hitchcock é o que é por causa do Truffaut. Ele sempre foi um gênio audiovisual e continuaria sendo até hoje o ‘mestre do suspense’ por sua incrível habilidade de autopromoção. Mas foi o respeito à essência de seu cinema que o grande crítico francês iluminou com a sua sensibilidade e coragem”, lembra o professor Mateus Moura, que preside a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema – APJCC.

O diretor inglês conseguiu mesmo se promover, além de provocar revoluções no cinema, como no uso do plano-sequência – caso de Festim diabólico, rodado com apenas dez tomadas. Ele criou marcas, como a preferência por atrizes loiras e os vários títulos de filmes com apenas uma palavra: Notorious (Interlúdio), Frenzy (Frenesi), Birds (Os pássaros)... As rápidas aparições em cenas popularizaram sua pessoa e criaram a sensação de “Onde está Wally?”. Até mesmo em Lifeboat (Um barco e nove destinos), gravado inteiramente em um barco à deriva, Hitchcock conseguiu se fazer presente em um anúncio de jornal.

Não é por menos que o diretor arrebatou fãs de todas as faixas etárias. a jornalista Carolina rocha, 26 anos, acredita que hitchcock é daqueles diretores cujo trabalho não cansa, não esgota. “a vontade de assisti-los não acaba. É o que eu chamo de eterno. hitchcock está vivo. vivo em cada um de nós que vê e revê seus filmes e enxerga mais detalhes, vibra com mais uma minúcia...”, completa. Fã que é fã não se prende a Psicose e até prefere outros filmes ao clássico de 1960. “Todas às vezes que assisto a Marnie – As confissões de uma ladra, fico tensa, ansiosa e cada vez mais apaixonada por Sean Connery. a direção minuciosa de hitchcock fez Tippi hedren brilhar”, descreve a jornalista.

A lista de mateus moura é maior, com momentos marcantes e sem ordem de pódio. “a fuga do avião em Intriga internacional, os humanos indefesos engaiolados em cabines telefônicas em Os pássaros, a apresentação de grace kelly em Janela indiscreta, a morte num desabrochar violeta em Topázio, a cena final em Um corpo que cai, que nunca tentarei traduzir em palavras. Alfred Hitchcock é a porta de entrada e de saída dessa arte chamada cinema”, conclui.

Tanto impacto e reverberação não poderiam render outra coisa senão homenagens. hitchcock não cabe na wikipédia e ganhou uma só para ele: a hitchcockwiki.com tem 1,7 milhão de visitas mensais e mil frames de cada filme do diretor. dezoito de seus trabalhos foram relançados em dvd pela universal em comemoração às datas e algumas obras já podem ser encontradas em Blu-ray. em Belém, a aPJCC pretende realizar no "Ano Hitchcock" um evento para discutir em cineclubes toda sua obra.©

terça-feira, 7 de setembro de 2010

AULA AMANHÃ

Amanhã (quarta 8/9) não estarei com vcs mas, conforme combinado, o meu orientando de iniciação científica, Pedro Carcereri, vai passar o filme "Psicose", de Alfred Hitchcock. O filme tem a ver com o tema do autorismo que debatemos na semana passada. Percebam elementos como mise-en-scène e montagem. Semana que vem falamos mais disso. Abs!

domingo, 22 de agosto de 2010

NOVA EMENTA, REVISTA E ATUALIZADA

Ementa Teoria do Cinema (módulo II: Teoria Moderna ou Teoria Contemporânea do Cinema) 2º SEM/2010

1. Introdução; mapeando a teoria do cinema
BUCKLAND, Warren. The Cognitive Turn in Film Theory. The Cognitive Semiotics of Film. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2000, pp. 1-25.

2. Realismo
BAZIN, André. Ontologia da Imagem Fotográfica, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 19-26.
-----------------. Montagem Proibida, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 54-65.

3. Cinema de autor: a política dos autores e a teoria de autor
TRUFFAUT, François. “Uma certa tendência do cinema francês”. In: O Prazer dos Olhos: Escritos sobre cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, pp. 257-276.
ANDREW, J. Dudley. “O desautorizado autor, hoje”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 63-8.
COELHO, Teixeira. “O Autor, ainda”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 69-73.
STAM, Robert. O culto ao autor. In: Idem, Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 102-7.
------------------. A americanização da Teoria do Autor. In: Idem, Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 108-111.

4. Semiótica do Cinema; Christian Metz (ppt Metz)
ANDREW, Dudley. As Principais Teorias do Cinema, Rio de Janeiro: JZE, 1989, pp. 218-239.
METZ, Christian. Cinema: língua ou linguagem In: A Significação no Cinema. São Paulo, Perspectiva, pp. 45-110.

5. exibição filme O Monstro da Lagoa Negra (1954), dir. Jack Arnold.

6. Teoria de gêneros (ppt gêneros)
Stam, Buscombe, Grant, Tudor, Neale e Altman
ALTMAN, Rick. A Semantic/Syntatic Approach to Film Genre, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 26-40.
BUSCOMBE, Edward. A idéia de gênero no cinema Americano. In: RAMOS, Fernão Pessoa (org.), Teoria contemporânea do cinema II, São Paulo: Senac, 2005, pp. 303-318.
STAM, Robert. Alguns interrogantes sobre autoria e gênero. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 144-151.

7. Introdução ao documentário (ppt modos B. Nichols)
RAMOS, Fernão. "O que é Documentário" in Catani, Afranio (org.). Estudos de Cinema 2000. Porto Alegre, Salina, 2001, disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/pessoa-fernao-ramos-o-que-documentario.pdf
NICHOLS, Bill. “A voz do documentário”. In: RAMOS, Fernão (org.). Teoria Contemporânea do Cinema II. São Paulo: Senac, 2005, pp. 47-66.
--------------------. Que tipos de documentário existem? In: Idem, Introdução ao Documentário. Campinas: Papirus, pp. 135-177.
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO CURTO PARA ANÁLISE

8. Exibição de Duelo ao Sol (1946), dir. King Vidor.

9. Teoria do cinema e feminismo
MULVEY, Laura. “Prazer visual e cinema narrativo”. In: XAVIER, Ismail (org.) A Experiência do Cinema, Rio de Janeiro, Graal/Embrafilme, 1983, pp. 435-454.
----------------------. Reflexões sobre “Prazer visual e cinema narrativo” inspiradas por Duelo ao Sol, de King Vidor (1946). In: RAMOS, Fernão (org.). Teoria Contemporânea do Cinema I. São Paulo: Senac, 2005, pp. 381-392.
STAM, Robert. A intervenção feminista. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 192-201.

10. Roda-viva com professores convidados. Tema: “O cinema segundo Deleuze”. Prof. Convidado: Nilson Alvarenga (PPGCOM-FACOM).
STAM, Robert. Em tempo: o impacto de Deleuze. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 282-287.

11. O programa cognitivista. (ppt cognitivismo)
BORDWELL, David. “Estudos de cinema hoje e as vicissitudes da Grande Teoria”. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria Contemporânea do Cinema II. São Paulo: Senac, pp. 25-70.
BUCKLAND, Warren. The Cognitive Turn in Film Theory. The Cognitive Semiotics of Film. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2000, pp. 1-25.
STAM, Robert. A mutação pós-estruturalista. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 202-207.
-------------------. A teoria cognitivista analítica. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 261-273.

12. Neurocinemática (ppt Neurocinemática)
Textos:
HASSON, U. et al. Neurocinematics: The Neuroscience of Film. Projections, Berghahn Journals, v.2., p. 1-26, 2008. Disponível em: http://weblamp.princeton.edu/~psych/psychology/research/hasson/pubs/Hasson_Neurocinematics_2008.pdf
ON THE MEDIA. The amygdala goes Hollywood, 2009. Disponível em: http://www.onthemedia.org/transcripts/2009/10/02/06
SILVER, C. Neurocinema aims to change the way movies are made. Wired: GeekDad, 2009. Disponível em: http://www.wired.com/geekdad/2009/09/neurocinema-aims-to-change-the-way-movies-are-made/
THE NEUROCRITIC (blog): http://neurocritic.blogspot.com/

13. Semio-pragmatismo de Roger Odin (ppt Odin)
BUCKLAND, Warren. The Institutional Context: A Semio-pragmatic Approach to Fiction and Documentary Film. The Cognitive Semiotics of Film. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2000, pp. 77-108.
ODIN, Roger. A questão do público: uma abordagem semiopragmática. In: RAMOS, Fernão Pessoa (org.), Teoria contemporânea do cinema: documentário e narratividade ficcional. Vol. 2, São Paulo: SENAC, 2005, pp. 27-45.
STAM, Robert. A semiótica revisitada. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 274-281.

14. Teoria do cinema digital (ppt cinema digital)
MANOVICH, Lev. “What is Digital Cinema?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
BELTON, John. Belton, John, “Digital Cinema: A False Revolution,” October, 100, Spring 2002, pp. 98-114
-------------------. “PAINTING BY THE NUMBERS :
THE DIGITAL INTERMEDIATE”. Film Quarterly 61.3, Spring 2008, pp. 58-65, disponível em http://english.rutgers.edu/images/documents/faculty/belton-ja-2008.pdf
STAM, Robert. Pós-cinema: a Teoria Digital e os Novos Meios. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 345-358.

15. PROVA
STAM, Robert. A Pluralização da Teoria do Cinema. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 359-362.

OBS.: 18 textos selecionados para apresentação em dupla = 36 alunos devem se apresentar.

Bibliografia:
ALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.
ALTMAN, Rick. A Semantic/Syntatic Approach to Film Genre, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 26-40.
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1989.
------------------------. “O desautorizado autor, hoje”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 63-8.
BAZIN, André. O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991.
BELTON, John. Belton, John, “Digital Cinema: A False Revolution,” October, 100, Spring 2002, pp. 98-114
-------------------. “PAINTING BY THE NUMBERS :
THE DIGITAL INTERMEDIATE”. Film Quarterly 61.3, Spring 2008, pp. 58-65, disponível em http://english.rutgers.edu/images/documents/faculty/belton-ja-2008.pdf
BERNARDET, Jean-Claude. O autor no cinema. São Paulo: Brasiliense/USP, 1994.
BORDWELL, David. “Estudos de cinema hoje e as vicissitudes da Grande Teoria”. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria Contemporânea do Cinema II. São Paulo: Senac, pp. 25-70.
COELHO, Teixeira. “O autor, ainda”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 69-73.
GRANT, Barry Keith. Film Genre Reader. Austin: University of Texas Press, 1995.
--------------------------. Film genre reader II. Austin: University of Texas Press, 1995.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & Pós-cinemas. Campinas: Papirus, 2005.
-----------------------. “As Imagens Técnicas: Da Fotografia à Síntese Numérica. Imagens, n. 3. Campinas: Editora da Unicamp, dez 1994, pp. 8-14.
MANOVICH, Lev. “What is Digital Cinema?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
METZ, Christian. A significação no cinema. São Paulo, Perspectiva, 1977.
--------------------. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1971.
NICHOLS, Bill. Introdução ao Documentário. Campinas: Papirus, 2005.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. Lisboa: Edições 70, [s.d.].
TUDOR, Andrew. Genre, In: GRANT, Barry Keith, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 3-10.
RAMOS, Fernão. Teoria contemporânea do cinema I e II. São Paulo: Ed. Senac, 2005.
--------------------. “Bazin espectador e a intensidade na circunstância da tomada”. Revista Imagens, nº 8. Campinas: Ed. da Unicamp, mai/ago 1998.
--------------------. "O que é Documentário" in Catani, Afranio (org.). Estudos de Cinema 2000. Porto Alegre, Salina, 2001.
TRUFFAUT, François. O Prazer dos Olhos: Escritos sobre cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
VANOYE, Francis e GOLIOT-LÉTÉ. Ensaio sobre a Análise Fílmica. Campinas: Papirus, 1994.
VIVEIROS, Paulo. A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2005, 2ª Ed.
WOLLEN, Peter. Signos e significação no cinema. Lisboa, Horizonte, 1979.XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico: A Opacidade e a Transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005, 3ª edição.
-------------------- (org.). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983.

links recomendados:


Ciências Cognitivas
Cognitive Science: http://plato.stanford.edu/entries/cognitive-science/
Cognitive Semiotics: http://www.cognitivesemiotics.com/
Glossary: http://cogsci.uwaterloo.ca/courses/Phil256/glossary.htm
Dictionary: http://www.bcp.psych.ualberta.ca/~mike/Pearl_Street/Dictionary/dictionary.html
Dictionary of Cognitive Science: http://philosophy.uwaterloo.ca/MindDict/

Cognitivismo no cinema
The Society for Cognitive Studies of the Moving Image: http://www.scsmi-online.org/
David Bordwell: http://www.davidbordwell.net/
The Journal for Movies and Mind:
http://www.berghahnbooks.com/journals/proj/index.php?pg=notes

Neurocinemática
Neurocinematics: http://weblamp.princeton.edu/~psych/psychology/research/hasson/pubs/Hasson_Neurocinematics_2008.pdf
Neurocinemática em Neurophilosophy: http://scienceblogs.com/neurophilosophy/2008/06/neurocinematics.php
The Neurocritic: http://neurocritic.blogspot.com/2009/10/neurocinema-neurocinematics.html
Glenn G. Sparks a: Developing a scale to assess cognitive responses to frightening films:
http://www.informaworld.com/smpp/content~content=a911318299&db=all
Cynthia Freeland: Cognitive Science and Film Theory :
http://www.class.uh.edu/COGSCI/CogSciFilmTheory.html
Projections: The Journal for Movies and Mind:
http://www.berghahnbooks.com/journals/proj/
Neurocinema Aims to Change the Way Movies are Made:
http://www.wired.com/geekdad/2009/09/neurocinema-aims-to-change-the-way-movies-are-made/

Semiótica Cognitiva
Warren Buckland, The Cognitive Semiotcs of Film: http://assets.cambridge.org/97805217/80056/sample/9780521780056wsn01.pdf
http://catdir.loc.gov/catdir/samples/cam031/00026227.pdf
http://www.warrenbuckland.com/

Semiótica:
Semiotics: method or point of view? http://carbon.ucdenver.edu/~mryder/deely/basics/ch2.html
Semiótica: http://carbon.ucdenver.edu/~mryder/itc_data/semiotics.html
History and theory in semiotics: http://carbon.ucdenver.edu/~mryder/deely/basics/ch7.html
Peirce: http://www.phillwebb.net/History/TwentiethCentury/Pragmatism/Peirce/Peirce.htm
Peirce: http://plato.stanford.edu/entries/peirce/
Peirce's Theory of Signs: http://plato.stanford.edu/entries/peirce-semiotics/
Dictionary: http://www.helsinki.fi/science/commens/dictionary.html
The Peirce Studies Group: http://www.unav.es/gep/english/index-en.html

Teoria do Cinema
Film Theory: http://myweb.wvnet.edu/~jelkins/film04/theory.html
Blog Teorias do Cinema: http://teoriasdocinema.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

TEXTO PARA NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO

Recomendo a leitura do texto de André Bazin, "Ontologia da Imagem Fotográfica", para nosso primeiro encontro, dia 18/8. O texto pode ser encontrado na minha pasta “Cinema e Diálogos” / “Teoria do Cinema”, no xerox da Engenharia, ou então baixado dos seguintes links:

http://www.4shared.com/get/t2xmF8yg/Ontologia_da_imagem_fotografic.html;jsessionid=62739915359BA475C9E6AB03CCE72CC2.dc216

http://www.4shared.com/document/lUjSaXxp/Xavier_Ismailorg_-_A_experienc.htm

No caso do segundo, baixa-se todo o livro A Experiência do Cinema, de Ismail Xavier. É altamente recomendável a familiaridade dos alunos com esse livro, o qual reúne também alguns outros textos usados na disciplina. Boa leitura.

domingo, 8 de agosto de 2010

ATENÇÃO ALUNOS TEORIA DO CINEMA 2o SEM/2010

DIA 11/8 (QUARTA) NÃO HAVERA AULA PORQUE ESTOU EM SÃO PAULO FAZENDO TRATAMENTO DE SAÚDE. A PRIMEIRA AULA FICA ENTÃO TRANSFERIDA PARA 18/8. A EMENTA DA DISCIPLINA "TEORIA DO CINEMA" PODE SER CONFERIDA NESTE MESMO BLOG (PRIMEIRA POSTAGEM DE AGOSTO DE 2010). SUJEITA A ALGUMAS ADAPTAÇÕES NO DECORRER DO CURSO, A EMENTA INDICA O CONTEÚDO, A BIBLIOGRAFIA QUE VAMOS UTILIZAR E, EM ALGUNS CASOS, COMO OBTER ITENS NA WEB. A MAIORIA DOS TEXTOS ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD EM ENDEREÇO INDICADO, NO www.4shared.com (BASTA FAZER UMA BUSCA E BAIXAR) OU NO XEROX. ATÉ ENTÃO O XEROX UTILIZADO ERA O DA FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA (HÁ UMA PASTA EM MEU NOME LÁ QUE REÚNE TEXTOS DAS DISCIPLINAS "TEORIA DO CINEMA" E "CINEMA E DIÁLOGOS"). FAREI ATUALIZAÇÃO DESSA PASTA ASSIM QUE COMEÇARMOS AS AULAS. POSSIVELMENTE ABRIREI A MESMA PASTA EM XEROX NO IAD. QUAISQUER DÚVIDAS SOBRE LOCALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA EM XEROX, DINÂMICA DAS AULAS, AVALIAÇÃO, ETC., PODE SER DISCUTIDA EM NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO. DEVO AVISAR QUE NESTE 2o SEM/2010 VEREMOS ESSENCIALMENTE TEORIA MODERNA OU CONTEMPORÂNEA DE CINEMA, OU SEJA, MAIS OU MENOS DA 2a GUERRA MUNDIAL ATÉ HOJE. NO ANO PASSADO TRATAMOS DA TEORIA CLÁSSICA (PRIMEIRO CINEMA ATÉ REALISMO). VAMOS ELUCIDAR TUDO ISSO COM CALMA EM NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO. BOM TRABALHO PRA NÓS! ATENCIOSAMENTE,

PROF. ALFREDO SUPPIA

Ementa Teoria do Cinema (módulo II: Teoria Moderna ou Teoria Contemporânea do Cinema) 2º SEM/2010

1. Introdução; mapeando a teoria do cinema

2. Realismo
BAZIN, André. Ontologia da Imagem Fotográfica, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 19-26.
-----------------. Montagem Proibida, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 54-65.

3. Semiótica do Cinema; Christian Metz
METZ, Christian. Cinema: língua ou linguagem In: A Significação no Cinema. São Paulo, Perspectiva

4. Cinema de autor: a política dos autores e a teoria de autor
TRUFFAUT, François. “Uma certa tendência do cinema francês”. In: O Prazer dos Olhos: Escritos sobre cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, pp. 257-276.
ANDREW, J. Dudley. “O desautorizado autor, hoje”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 63-8.

3. Introdução ao documentário
RAMOS, Fernão. "O que é Documentário" in Catani, Afranio (org.). Estudos de Cinema 2000. Porto Alegre, Salina, 2001.

5. Teoria do cinema e feminismo
MULVEY, Laura. “Prazer visual e cinema narrativo”. In: XAVIER, Ismail (org.) A Experiência do Cinema, Rio de Janeiro, Graal/Embrafilme, 1983, pp. 435-454.

6. Roda-viva com professores convidados

7. O programa cognitivista.
BORDWELL, David. “Estudos de cinema hoje e as vicissitudes da Grande Teoria”. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria Contemporânea do Cinema II. São Paulo: Senac

8. Neurocinemática (Uri Hasson et alii, “Neurocinemtics
Textos:
HASSON, U. et al. Neurocinematics: The Neuroscience of Film. Projections, Berghahn Journals, v.2., p. 1-26, 2008. Disponível em: http://weblamp.princeton.edu/~psych/psychology/research/hasson/pubs/Hasson_Neurocinematics_2008.pdf
ON THE MEDIA. The amygdala goes Hollywood, 2009. Disponível em: http://www.onthemedia.org/transcripts/2009/10/02/06
SILVER, C. Neurocinema aims to change the way movies are made. Wired: GeekDad, 2009. Disponível em: http://www.wired.com/geekdad/2009/09/neurocinema-aims-to-change-the-way-movies-are-made/
THE NEUROCRITIC (blog): http://neurocritic.blogspot.com/

9. Semio-pragmatismo de Roger Odin
ODIN, Roger. A questão do público: uma abordagem semiopragmática. In: RAMOS, Fernão Pessoa (org.), Teoria contemporânea do cinema: documentário e narratividade ficcional. Vol. 2, São Paulo: SENAC, ANO! p. 27-45.

10. Teoria de gêneros: Stam, Buscombe, Tudor, Neale e Altman
GRANT, Barry Keith. Film Genre Reader. Austin: University of Texas Press, 1995.

11. Teoria do cinema digital
MANOVICH, Lev. “What is Digital Cinema?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
BELTON, John. Belton, John, “Digital Cinema: A False Revolution,” October, 100, Spring 2002, pp. 98-114
-------------------. “PAINTING BY THE NUMBERS :
THE DIGITAL INTERMEDIATE”. Film Quarterly 61.3, Spring 2008, pp. 58-65, disponível em http://english.rutgers.edu/images/documents/faculty/belton-ja-2008.pdf

12. PROVA

13. SEMINÁRIOS

14. SEMINÀRIOS

15. SEMINÁRIOS

Bibliografia:

ALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.
ALTMAN, Rick. A Semantic/Syntatic Approach to Film Genre, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 26-40.
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1989.
------------------------. “O desautorizado autor, hoje”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 63-8.
BAZIN, André. O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991.
BELTON, John. Belton, John, “Digital Cinema: A False Revolution,” October, 100, Spring 2002, pp. 98-114
-------------------. “PAINTING BY THE NUMBERS :
THE DIGITAL INTERMEDIATE”. Film Quarterly 61.3, Spring 2008, pp. 58-65, disponível em http://english.rutgers.edu/images/documents/faculty/belton-ja-2008.pdf
BERNARDET, Jean-Claude. O autor no cinema. São Paulo: Brasiliense/USP, 1994.
COELHO, Teixeira. “O autor, ainda”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 69-73.
GRANT, Barry Keith. Film genre reader II. Austin: University of Texas Press, 1995.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & Pós-cinemas. Campinas: Papirus, 2005.
-----------------------. “As Imagens Técnicas: Da Fotografia à Síntese Numérica. Imagens, n. 3. Campinas: Editora da Unicamp, dez 1994, pp. 8-14.
MANOVICH, Lev. “What is Digital Cinema?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
METZ, Christian. A significação no cinema. São Paulo, Perspectiva, 1977.
--------------------. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1971.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. Lisboa: Edições 70, [s.d.].
TUDOR, Andrew. Genre, In: GRANT, Barry Keith, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 3-10.
RAMOS, Fernão. Teoria contemporânea do cinema I e II. São Paulo: Ed. Senac, 2005.
--------------------. “Bazin espectador e a intensidade na circunstância da tomada”. Revista Imagens, nº 8. Campinas: Ed. da Unicamp, mai/ago 1998.
--------------------. "O que é Documentário" in Catani, Afranio (org.). Estudos de Cinema 2000. Porto Alegre, Salina, 2001.
TRUFFAUT, François. O Prazer dos Olhos: Escritos sobre cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
VANOYE, Francis e GOLIOT-LÉTÉ. Ensaio sobre a Análise Fílmica. Campinas: Papirus, 1994.
VIVEIROS, Paulo. A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética, Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, ANO
WOLLEN, Peter. Signos e significação no cinema. Lisboa, Horizonte, 1979.XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico: A Opacidade e a Transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005, 3ª edição.
-------------------- (org.). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983.

links recomendados:


Ciências Cognitivas
Cognitive Science: http://plato.stanford.edu/entries/cognitive-science/
Cognitive Semiotics: http://www.cognitivesemiotics.com/
Glossary: http://cogsci.uwaterloo.ca/courses/Phil256/glossary.htm
Dictionary: http://www.bcp.psych.ualberta.ca/~mike/Pearl_Street/Dictionary/dictionary.html
Dictionary of Cognitive Science: http://philosophy.uwaterloo.ca/MindDict/

Cognitivismo no cinema
The Society for Cognitive Studies of the Moving Image: http://www.scsmi-online.org/
David Bordwell: http://www.davidbordwell.net/
The Journal for Movies and Mind:
http://www.berghahnbooks.com/journals/proj/index.php?pg=notes

Neurocinemática
Neurocinematics: http://weblamp.princeton.edu/~psych/psychology/research/hasson/pubs/Hasson_Neurocinematics_2008.pdf
Neurocinemática em Neurophilosophy: http://scienceblogs.com/neurophilosophy/2008/06/neurocinematics.php
The Neurocritic: http://neurocritic.blogspot.com/2009/10/neurocinema-neurocinematics.html
Glenn G. Sparks a: Developing a scale to assess cognitive responses to frightening films:
http://www.informaworld.com/smpp/content~content=a911318299&db=all
Cynthia Freeland: Cognitive Science and Film Theory :
http://www.class.uh.edu/COGSCI/CogSciFilmTheory.html
Projections: The Journal for Movies and Mind:
http://www.berghahnbooks.com/journals/proj/
Neurocinema Aims to Change the Way Movies are Made:
http://www.wired.com/geekdad/2009/09/neurocinema-aims-to-change-the-way-movies-are-made/

Semiótica Cognitiva
Warren Buckland, The Cognitive Semiotcs of Film: http://assets.cambridge.org/97805217/80056/sample/9780521780056wsn01.pdf
http://catdir.loc.gov/catdir/samples/cam031/00026227.pdf
http://www.warrenbuckland.com/

Semiótica:
Semiotics: method or point of view? http://carbon.ucdenver.edu/~mryder/deely/basics/ch2.html
Semiótica: http://carbon.ucdenver.edu/~mryder/itc_data/semiotics.html
History and theory in semiotics: http://carbon.ucdenver.edu/~mryder/deely/basics/ch7.html
Peirce: http://www.phillwebb.net/History/TwentiethCentury/Pragmatism/Peirce/Peirce.htm
Peirce: http://plato.stanford.edu/entries/peirce/
Peirce's Theory of Signs: http://plato.stanford.edu/entries/peirce-semiotics/
Dictionary: http://www.helsinki.fi/science/commens/dictionary.html
The Peirce Studies Group: http://www.unav.es/gep/english/index-en.html

Teoria do Cinema
Film Theory: http://myweb.wvnet.edu/~jelkins/film04/theory.html
Blog Teorias do Cinema: http://teoriasdocinema.blogspot.com/

terça-feira, 25 de maio de 2010

ARTEFATO COGNITIVO DE ALTA TECNOLOGIA

Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de “Local de Informações Variadas Reutilizáveis e Ordenadas” – “L.I.V.R.O”.

L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantêm automaticamente em sua seqüência correta. Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco – se permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade!

Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transferida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário. Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página.

O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por ex.

O comando “browse” permite acessar qualquer página instantâneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos a venda já vem com o equipamento “INDICE” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o MARCA-PÁGINAS, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O., sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar de um periférico de “Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S.”

Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O..

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Practicing Science Fiction: Critical Essays on Writing, Reading and Teaching the Genre

Acaba de ser lançado comercialmente nos EUA uma coletânea que reúne ensaios sobre ficção científica escritos por acadêmicos ligados à Science Fiction Research Association (www.sfra.org): Karen Hellekson, Craig Jacobsen, Patrick Sharp, and Lisa Yaszek (eds.), Practicing Science Fiction: Critical Essays on Writing, Reading and Teaching the Genre, Jefferson: McFarland & Company, Inc., 2010. Alfredo Suppia é um dos autores, com o ensaio "Breathe, baby, breathe! Ecodystopia in Brazilian Science Fiction Film". O livro será formalmente lançado no encontro 2010 da SFRA, de 24 a 27 de junho em Carefree, Arizona, EUA.
Maiores informações em http://karenhellekson.com/?page_id=35. Para encomendar o livro na Amazon, siga http://www.amazon.com/Practicing-Science-Fiction-Critical-Teaching/dp/0786447931 http://karenhellekson.com/?page_id=35.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Impure Cinema: Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema, 2-5 December 2010, Leeds Art Gallery

CALL FOR PAPERS

White Rose University Consortium
Mixed Cinema Network
University of Leeds, University of Sheffield, University of York

Co-organised by:

The Centre for World Cinemas, School of Modern Languages and Cultures,
University of Leeds

WREAC – White Rose East Asia Centre, University of Leeds

Conference
Impure Cinema
Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema
2-5 December 2010
Leeds Art Gallery
Conference convenor: Professor Lúcia Nagib, University of Leeds

Key Speakers:
Professor Dudley Andrew, Yale University
Professor Griselda Pollock, University of Leeds
Professor Jacques Rancière, Emeritus Professor University of Paris 8 (tbc)
Professor Robert Stam, New York University
Dr Jonathan Wood, Henry Moore Institute


This will be the first overarching conference organised by the Mixed Cinema Network, an international body devoted to the study of cinema as a fundamentally interdisciplinary and intercultural subject area.
The title of the network, as much as that of the conference, draws on André Bazin’s famous article, ‘Pour un cinéma impur: défense de l’adaptation’. This article has been translated into English simply as ‘In Defense of Mixed Cinema’, probably to avoid any uncomfortable sexual or racial resonances the word ‘impure’ might have. This conference goes back to Bazin’s original title precisely for its defence of impurity, which refers, on the one hand, to cinema’s interbreeding with other arts and, on the other, to its ability to convey and promote cultural diversity.
Cinema has been widely acknowledged as a meeting point of all other arts. Joseph L. Anderson, for example, commenting on the ‘commingling media’ which participated in the genesis of Japanese cinema, reminds us of an old Buddhist saying, according to which ‘all arts are one in essence’. In the same vein, Bazin even prophesied that the critic of the year 2050 would find ‘not a novel out of which a play and a film had been “made,” but rather a single work reflected through three art forms, an artistic pyramid with three sides, all equal in the eyes of the critic’. Bazin’s statement responds to a tendency, prevalent in the 1950s among French new wave critics and future filmmakers, of locating and privileging cinema’s specificity as a medium, through which they hoped to safeguard the director’s status as an auteur. Truffaut, for example, provocatively contended that a literary adaptation was valid ‘only when written by a man of the cinema’. A first question thus derives from this conundrum: would an auteur cinema automatically oppose an ‘impure’ or mixed cinema, that is, one which openly relates to or draws on other arts?
It has also been argued that accepting cinema’s impure nature would automatically reduce it to a ‘weaker’ medium, that is, to a mere ‘stage’ in the development of more stable art forms. On this basis, evolutionist approaches have regularly decreed cinema’s death, first in the early 1980s with the emergence of the videotape, then in the 1990s with the advent of digital recording and editing technologies, and more recently with the spread of the internet as a distribution platform. Would this not be yet another kind of purism, one which glorifies technology above art? Bazin is certainly an example of someone who saw all arts in relation to each other in an evolutionary chain. However, he avoided the purist approach by placing technology at the service of realism. Thus, for example, photography and film, rather than superseding painting, would have simply ‘liberated’ it from its mimetic obsession.
Since poststructuralism, ideas of purity, essence and origin have come under suspicion in film studies, leading, in our day, to favourable approaches to ‘hybridisation’, ‘transnationalism’, ‘multiculturalism’ and cross-fertilisations of all sorts. One could however ask whether cinema’s multidisciplinarity automatically entails cultural hybridity. Stam offers an affirmative answer to this question, by ascribing a ‘multicultural nature’ to artistic intertextuality. More importantly, he defends intertextual approaches to cinema as a means to ‘desegregate’ and ‘transnationalise’ criticism itself. This conference will combine cinema’s interdisciplinary and intercultural aspects as a means to contribute to the deprovincialisation of criticism and bridge the divide between aesthetic and cultural studies. It will necessarily contemplate intermedia translations, including literary and theatrical adaptations, as well as cross-media citations. But it will reach beyond this, by locating and analysing the ways in which multiple media share strategic narrative and aesthetic devices which can only be properly understood if their cultural determinants are taken into account.
The conference will be open to a variety of approaches. Film has been seen as directly derived from painting (Aumont), a perspective which defines the film pioneer Lumière as ‘the last impressionist painter’. As such, the celluloid’s flat surface could be understood as a kind of canvas, whose illusory tri-dimensionality is comparable to painting’s ‘trompe l’oeil’ (Botnitzer). Filmmakers and critics, starting with Bazin and Kracauer, have unearthed from the film medium an indexical element derived from its photographic support, through which cinema becomes ‘truth 24 times a second’ (Godard) – or ‘death 24 times a second’, in Mulvey’s suggestive formulation, referring to cinema’s inherent photographic stillness. However, cinema’s indexical properties cease to offer a safe theoretical base when the celluloid gives way to the digital (Rodowick), suggesting further interdisciplinary approaches to virtual media which challenge the relation between humans and their environment (Manovich).
Moving from the sphere of the visual to that of the aural, cinema finds in music its most kindred spirit, with which it shares the element of time. This so much fascinated a filmmaker such as Eisenstein that he developed his famous theory of vertical montage on the basis of musical scores. Another world opens up when we turn to performance. Japanese cinema could not be imagined without the dancing geishas, the first moving subject to be filmed in the country, and even less without the kabuki theatre, in whose houses it developed. Dance and theatre, together with music and singing, also lie at the core of Indian, Chinese and many other world cinema traditions.
Finally, film and philosophy, a growing subject in film studies, will also be central to the focus of the conference, not least because one of the most influential philosophers of our time, Gilles Deleuze, devoted two volumes to the cinema, which have changed the ways in which film theory is conceived today.

Abstracts are invited on the following sub-themes:

• Film and cross-media intertextuality
• Intercultural aesthetics and narratives in the cinema
• Authorship and hybrid cinema
• Screen adaptations: theory and practice
• Music for film, film to music
• Film and new technologies
• Film and photography
• Film and visual arts
• Film and performance arts
• Film and philosophy


Please send abstracts of between 200-300 words, together with biographic details of 200 words max., to Jenni Rauch, J.S.Rauch@leeds.ac.uk, by 24 May 2010. Selected papers will be announced by 28 June 2010.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Metropolis: première online versão restaurada

via streaming, nesta
sexta, dia 12 em http://digi.to/9nUW7

vendredi, 12 février 2010 à 20:45
Rediffusions :
Pas de rediffusion
Metropolis
(147mn)
ZDF

Une avant-première mondiale : la version longue inédite du chef-d'oeuvre de Fritz Lang, présentée en ciné-concert à la 60e édition du Festival du film de Berlin.

Joh Fredersen règne sur Metropolis, une gigantesque cité futuriste dont le confort et les jardins idylliques sont réservés à une élite. Dans les entrailles de la terre vit une population d'ouvriers, d'esclaves rivés à une machine qui les broie. Freder, le fils du despote, découvre par hasard ces conditions de travail inhumaines et aussi la belle Maria, une égérie qui prêche des valeurs proches du christianisme primitif. Freder en tombe amoureux sur-le-champ. Mais son père a lui aussi eu vent de l'existence de la jeune femme...
Des scènes inédites
Quatre-vingt-trois ans après sa première mondiale, le chef-d'oeuvre muet de Fritz Lang vient de renaître dans sa version d'origine que l'on croyait perdue à jamais. Restauré dans tout son éclat par la Fondation Friedrich-Wilhelm-Murnau, ce Metropolis est projeté ce soir en avant-première au Friedrichstadtpalast de Berlin, au cours d'un ciné-concert diffusé en direct par ARTE, avec une musique originale interprétée par l'Orchestre symphonique de la Radio de Berlin. Si l'intrigue du film reste la même dans cette version longue, vingt-cinq minutes de scènes inédites rendent l'histoire plus compréhensible, notamment, l'équipée en voiture de Georgy à travers la cité, la visite de Freder et du "Mince" chez Josaphat, des images hédonistes des jardins et de Yoshiwara, la scène où la jalousie de Joh Fredersen et Rotwang éclate au grand jour...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Estudar cinema em Cuba (EICTV)

Até o dia 10 de março, a Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba (EICTV) está com inscrições abertas para a seleção de estudantes brasileiros que queiram participar do Processo Seletivo de 2010/2013.

As provas serão aplicadas nos dias 12 e 13 de março em Belo Horizonte – MG, Recife– PE, Florianópolis – SC, Campo Grande – MS e Belém –PA, e serão oferecidas sete especializações – Produção, Roteiro, Direção, Fotografia, Som, Documentário e Edição. Cada candidato deverá optar por uma destas especializações.

Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo multinacional de 40 estudantes da América Latina, Caribe, Estados Unidos, África e da Comunidade Européia. O curso tem duração de três anos. O início está previsto para setembro de 2010 e término em julho de 2013.

A grande novidade deste processo é que a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura do Brasil firmou um convênio no qual repassa recursos à EICTV, cobrindo a quase totalidade dos custos de matrícula dos alunos brasileiros. Mais informações pelo site www.eictv.org